Pelo segundo ano consecutivo, a indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos viu suas vendas sofrerem queda.
O setor fechou 2016 com faturamento Ex-factory, líquido de imposto sobre vendas, de R$45 bilhões e queda real de 6,3% com relação ao ano anterior. Em 2015 a queda do setor na comparação com o ano anterior foi de 9,3%.
De acordo com a ABIHPEC, entidade que reúne as indústrias do setor, o resultado reflete a atual crise econômica e o aumento das alíquotas tributárias sobre o setor, que teve impacto em importantes categorias de cuidados pessoais e levou o país a perder posições no ranking mundial de consumo, caso da categoria de higiene oral, no qual o Brasil baixou de 3ª para 4ª posição. A venda de cremes dentais, por exemplo, teve queda de volume de 4,6%. Na categoria de cuidados com os cabelos, o mercado interno brasileiro deixou de ser o terceiro maior do mundo e ficou também com a quarta posição.
Para 2017, a entidade acredita que o setor volte a crescer e feche o ano com uma pequena melhora em relação a 2016. A expectativa de entidade é de vendas entre 2% e 3% maiores, embora os números do primeiro trimestre tenham vindo abaixo do esperado. Caso esse cenário não mude no segundo semestre, a entidade deverá rever sua previsão para o ano.
Fonte: Cosmetica News