As mudanças que impactam a economia desde 2014 alteraram o consumo de antissépticos bucais no Brasil. Segundo estudo elaborado pela Kantar Worldpanel, a categoria registrou queda de 8% em faturamento em 2015 em comparação com o ano anterior. A frequência no período apresenta diminuição de 4%, enquanto a penetração caiu 9%.
 
O levantamento aponta também que os consumidores passaram a comprar menos o produto a partir do último trimestre de 2014, período no qual a crise começou a se intensificar. Ainda que alguns tenham preferido diminuir a quantidade ou a frequência na hora de colocar o antisséptico bucal no carrinho, a maioria dos brasileiros optou por deixar de lado a categoria. Quase todos os canais sentiram esse abandono, o único que segue crescendo é o atacarejo, onde os compradores têm a sensação de pagar um menor preço.
 
A redução do consumo do produto ocorreu em todas as classes. Em termos regionais, apenas a Grande São Paulo apresentou aumento de compra dos antissépticos bucais no período – a região é a que concentra o maior número de usuários da categoria.